segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Guarda Municipal dá lição de cidadania em Casa de Passagem III

Horta idealizada pelo GM R. Vale produz interesse nos jovens


Uma bela atividade de lazer está mudando a rotina da Casa de Passagem III. Os adolescentes acolhidos na Casa, juntamente com a equipe técnica, formada por educadores sociais e guardas municipais estão cultivando uma horta em um espaço que antes era ocioso.

“A horta está envolvendo os adolescentes e os deixando muito empolgados. Quem idealizou o projeto foi o Guarda Municipal de Natal, R. Vale. Ele começou incentivando os meninos e logo a atividade contagiou os profissionais da casa. A horta é um sonho realizado”, afirma Rejane Maria Bruno, Coordenadora da Casa de Passagem III.

Agora a Casa tem várias hortaliças e plantas frutíferas. “Temos aqui plantação de melancia, melão, alface, repolho roxo, coentro, pimentão e cebola. A horta tem sido uma excelente ocupação para os adolescentes tanto no sentido ocupacional, quanto no emocional. Percebemos que através do plantio, eles estão desenvolvendo o cuidado pela terra e a consciência da preservação ambiental. Além disso, acredito que o trabalho com as plantas pode transformá-los, e ainda desenvolver ainda mais afetividade”, afirma a Coordenadora da Casa.

O Guarda Municipal do Natal, R. Vale, está muito entusiasmado com o resultado do trabalho. Diariamente, ele leva aos adolescentes textos e informações sobre plantio e as técnicas para que eles possam se aperfeiçoar. “Percebi que tira-los da ociosidade foi muito positivo. Ao plantar, eles desenvolvem o amor pela vida.”, afirma R. Vale.

Sobre as Casas de Passagem

As Casas de Passagem constituem-se em um serviço de alta complexidade, integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), e que tem como objetivo oferecer acolhimento de caráter emergencial e provisório.

Em Natal, há três delas. A unidade I atende crianças de 0 a 6 anos de idade. Na unidade II são crianças entre 7 e 12 anos e a III, jovens entre 13 e 18 anos incompletos que se encontrem em situação de vulnerabilidade social, vítimas de maus-tratos e cujos direitos tenham sido violados.



Texto: Assecom PMN.

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